*Ao lado do nome, coloque também sua cidade!

Página Alma Pampeana 20/08/2012  



ADÁGIOS
 * Cara amarrada como pacote de despacho.
* Esfarrapado que nem poncho de gaudério.
* Encardido como peleia de caudilho.

ACONTECIDO
* 22/08/1796 – Nascimento em Taquari – RS, de David José Canabarro, líder da Ver. Farroupilha e Guerra dos Farrapos.
* 23/08/1851 – Nascimento de Ramiro Fortes de Barcellos – político, escritor, senador, nasce em Cachoeira do Sul – RS.
* 24/08/1954 – Falecimento de Getúlio Dorneles Vargas, Presidente do Brasil. Morre no Rio de Janeiro.

DICIONÁRIO
 Carreiro, s, Cocheiro, condutor de carruagem (e não de carreta ou carro de bois). Trilho deixado pelos animais quando estes habitualmente transitam pelo mesmo lugar.
Carona, s. Peça dos arreios, constituído de uma sola ou couro, de forma retangular, geralmente composta de duas partes iguais cosidas entre si, em um dos lados, a qual é colocada por cima do baixeiro ou do xergão, e por baixo do lombilho, e cujas abas são mais compridas que as deste. Carne magra e dura.

ACONTECE 
26/08/1961 – Data da Legalidade – Faz parte do calendário de lutas do povo brasileiro pelo respeito dos seus direitos políticos. BRIZOLA, seu lugar está garantido na História, que é inapagável.

15 a 23/09/2012 – Vem aí mais um grande evento da Cultura Gaúcha em Chapecó, será o 9º Acampamento Farrapo no AARAS DO SCOPEL com uma ótima programação. Terrenos para construção de galpões falar com Juliana pelo telefone 49-9923-0620.

FRONTEIRA AGRÍCOLA NO RS
Fronteira agrícola é o nome que se dá para aquela porção de terra fica no limite entre o espaço já ocupado. Essa forma se dá de forma agrícola, seja com a pecuária, ou seja, com a agricultura. 
No Rio Grande do Sul, toda a zona de matas é ocupada pelo constante avanço da fronteira agrícola. Isto ocorre devido ao tipo de ocupação que é feita pelos colonos-imigrantes. O tamanho da propriedade rural não é suficiente para garantir a sobrevivência de todas as pessoas da família. Assim, quando aumenta a família, quando os filhos casam, é necessário ir adiante, comprar terras noutro lugar.
Mas, não é apenas este motivo que faz avançar a fronteira agrícola. Ela se movimenta também por causa da técnica de cultivo que se desenvolve. É um cultivo de solo, onde se aproveitam ao máximo os recursos do mesmo. O solo acaba sendo muito desgastado, sem haver possibilidade de recuperação.  A recuperação só seria possível, deixando o solo em pousio, em descanso. Mas, para deixar o solo descansar era necessário ter maior quantidade de terra para plantar. Como as propriedades são pequenas e as pessoas que nela trabalham precisam viver dela, isto não é possível.
Assim, graças a esses fatores, a fronteira agrícola avança constantemente, enquanto houver áreas disponíveis.
Criam-se, nas áreas novas, as mesmas relações de trabalho, a mesma organização da atividade agrícola, com o mesmo tipo de estrutura fundiária.
Isto foi o que ocorreu, em toda a zona de matas do Rio Grande do Sul. Das Colônias Velhas para as Colônias Novas é um processo que se dá até o final do século XIX. Já no século XX, a fronteira agrícola avança para o extremo Norte do RS, chegando até os limites do Estado que é ultrapassado e a fronteira agrícola avança pelo Oeste de SC e Sudoeste do PR. São os colonos descendentes de imigrantes que continuam em busca de terra para cultivar.

CULINÁRIA GAÚCHA
 Macarronada Campeira
 1 e ½ quilos macarrão (caseiro)
1 quilo carne moída (de 1ª)
2  (chá) de cebolinha verde
2  (chá) de salsinha
2  (sopa) de sálvia
2  (sopa) de manjerona
2  (sopa) de óleo
500 gramas queijo parmesão ralado
250 gramas margarina
1 quilo de tomate
1 quilo de cebola
Sal a gosto.

Aquecer uma panela de ferro com uma colher (sopa) de óleo. Após esse aquecimento colocar 150 gramas de margarina e fritar a carne moída até dourar. Reservar. Fazer o mesmo em outra panela, com o tomate e a cebola (picados), usando o restante do óleo e da margarina. Depois de 20  minutos, acrescentar a carne moída e mantenha em fogo baixo por mais 30 minutos, acrescentando aos poucos, a salsinha, a cebolinha, a sálvia, a manjerona e o sal (sal a gosto). Neste intervalo, cozinhar o macarrão, com água, com óleo e salgada a gosto. Escorrer e misturar o molho, salpicando o queijo ralado ainda na panela.