*Ao lado do nome, coloque também sua cidade!

Página Alma Pampeana 29/06/2013  

ADÁGIOS
* Mais nervoso que gato em dia de faxina.
* Buliçoso que nem mico de viúva.
* Mas cumprido do que xingada de gago.

ACONTECIDO
* 25/06/2010 Falecia de leucemia o chapecoense Patrick Grott em porto Alegre.
* 28/06/1906 Nascimento de Pedro Raymundo.
* 29/06/1860 Nascimento de Julio Prates de Castilhos – político, governador do Rio Grande do Sul, nasceu em Júlio de Castilhos.
29/06/1942 nascia Pedro Ortaça.  

DICIONÁRIO
 CARONA, s. Peça dos arreios, constituída de uma sola de couro, de forma retangular, geralmente composta de duas partes iguais cosidas entre si, em um dos lados, a qual é colocada por cima do baixeiro ou xergão, e por baixo do lombilho, e cujas abas são mais compridas que as deste.
CARNEADOR, s. Indivíduo encarregado de carnear. Magarefe. Carniceiro. Empregado de charqueada incumbido de desmanchar a rês abatida.
CEVA, s. Comida que se deposita em lugar certo, à guisa de engodo, para que os animais, aves ou peixes, que se pretende caçar ou pescar, se habituem a frequentar o lugar onde ela é colocada.

POR QUE O POVO PROCURA UM CTG
Porque ele precisa conservar um pouco o que há de bom  nesta terra. Ele tira lá do fundo do baú de seu coração alguns valores e costumes que lhes fizeram gente. 
* Para manter sempre viva a chama votiva, o brasido que temperou a nossa raça.                              
* No CTG existe amizade, irmandade, humanidade, todos são acolhidos fraternalmente. Patrões, prendas, peões, piazitos todos ao redor do fogo, ao redor da chama crioula, contando histórias e camperiando pelos campos das nossas raízes tornando-se mais alegres e fortes.
* O povo se aproxima de um CTG. Pois sente ali fervilhar um núcleo transmissor de uma grande herança social.
* O Movimento Tradicionalista Gaúcho tem como objetivo a preservação do núcleo da formação gaúcha seguindo religiosamente a Carta de Princípios que foi expressa no 7º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado em taquara, RS, em 1961, escrito por Glaucus Saraiva.

LEONEL DE MOURA BRIZOLA

Nascido em Cruzinha pertencia a Passo Fundo depois 1931 Carazinho – RS no dia 22/01/1922, Brizola faleceu em 21 de junho de 2004.
 Filho do lavrador José de Oliveira Brizola, morto de forma bárbara de tocaia (degolado) na Revolução Federalista de 1923, lutando nas tropas de Joaquim Francisco de Assis Brasil, que combatiam os republicanos de Borges de Medeiros e da nonoaiense dona Oniva de Moura Brizola.
Alfabetizado pela sua mãe, começou na escola primária em 1931, em Passo Fundo. Em 1936, matriculou-se no Instituto Agrícola de Viamão, perto de Porto Alegre, formando-se técnico rural em 1939. Nessa época, trabalhou como graxeiro numa refinaria em Gravataí (RS).
Em 1949 formou-se em engenharia civil pela universidade do Rio Grande do Sul.
Em 1945 ingressou no PTB, era simpatizante de Getúlio Vargas. Em 19 de janeiro de 1947, ele foi eleito Deputado estadual. Em 1954 foi eleito Deputado Federal. Em 1955 foi eleito prefeito de Porto Alegre. Sua gestão foi marcada por construção de escolas e melhorias no transporte coletivo. Em 1958 foi eleito governador do Rio Grande do Sul. Criou a Caixa Econômica Estadual, adquiriu o controle acionário do Banrisul, criou Aços Finos Piratini. Encampou a Companhia Telefônica Rio-Grandense. No setor da educação, construiu 5 902 escolas primárias, 278 escolas técnicas e 131 ginásios e escolas normais totalizando 6.302 novos estabelecimentos de ensino.
Considerado o herdeiro político de Getúlio Vargas e de João Goulart, dois ex-presidentes do Brasil, Leonel de Moura Brizola foi um dos mais destacados líderes nacionalistas do país.
Como parlamentar, fez discursos veementes defendendo a implantação da reforma agrária e a distribuição de renda no Brasil. Com a deposição do presidente João Goulart pelos militares, em 1964, Leonel Brizola foi obrigado a se exilar no Uruguai. Somente voltou ao Brasil em 1979, com a Lei da Anistia.
Depois de perder a legenda do PTB, Brizola fundou o PDT, partido pelo qual foi eleito governador do Rio de Janeiro em 1983. Na antiga capital federal, a sua administração foi marcada pela criação de dezenas de Cieps, os centros integrados de educação, copiados por muitos políticos nos anos seguintes.
Cinco anos mais tarde, participou da primeira eleição direta à Presidência da República no Brasil desde o golpe militar de 1964, ficando em terceiro lugar.
No ano seguinte, pela segunda vez, Brizola conquistou o governo do Rio de Janeiro. Com posições firmes em defesa dos produtores nacionais e sempre defendendo restrições ao capital estrangeiro no país, Brizola disputou novamente a Presidência da República em 94, mas a sua participação foi decepcionante, obtendo apenas 3,2% dos votos válidos.
Com a política no sangue, Brizola foi candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva em 98 e novamente foi derrotado _os eleitores brasileiros conduziram Fernando Henrique Cardoso à reeleição. No final de sua carreira, mais duas derrotas: a Prefeitura do Rio de Janeiro (2000) e o Senado (2002).
Brizola morreu aos 82 anos no dia 21 de junho de 2004, de infarto decorrente de complicações infecciosas, no Rio de Janeiro.

CULINÁRIA GAÚCHA
FEIJÃO CAMPEIRO
Ingredientes:
1 kg de feijão preto
½ kg de charque gordo
100 gramas de toicinho
½ kg de linguicinha
4 folhas de louro
1 pimentão sem sementes
1 cebola
6 dentes de alho
3 pedaços de osso com tutano (caracu)

Preparação: Deixe dormir de molho o feijão já escolhido e o charque em recipientes separados. Ponha o feijão com cinco dedos acima. Dê uma refogada leve no charque e na linguiça, cortados em tabletes e rodelas miúdas. Quando o feijão estiver a meio caminho, ponha o charque, a linguiça, os ossos, o pimentão sem sementes e a folha de louro. Corte bem miúdos a cebola e o alho e frite a parte. Quando o feijão estiver cozido, esmague um pouco os grãos, para engrossar o caldo e junte a cebola, o alho e a gordura em que foram fritas. Salgue a gosto e deixe cozinhar por mais 20 minutos.